quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Morrer.

Terça 19 de novembro de 2014.22:45

É tão estranho este negócio de morrer. Não a morte de pessoas desconhecidas que vemos todo dia nos telejornais, tô falando de gente que conheço que mora na mesma rua que eu. Talvez não o morrer em si, mas ver as pessoas que amamos ou mesmo aquelas que são próximas da gente ir.
Sempre fica um vácuo, uma certeza de um nunca mais nesta vida.
E a morte em sua falta de educação tremenda, em sua maioria de vezes chega sem ao menos ser deixar ser anunciada. Fazendo de sua última deitada um chão molhado, sem direito a despedida ou preparo.
Viver é algo tão frágil. Tão incerto tão longo e tão efêmero... Tão tudo.
Violência demais, vida humana banalizada e a gente com cada vez mais medo.
Parece clichê, mas a frase que mais representa esta contemporânea vivência é a que Renato Russo cantava:
"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã"

😢

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