Terça 19 de novembro de 2014.22:45
É tão estranho este negócio de
morrer. Não a morte de pessoas desconhecidas que vemos todo dia nos
telejornais, tô falando de gente que conheço que mora na mesma rua que eu.
Talvez não o morrer em si, mas ver as pessoas que amamos ou mesmo aquelas que
são próximas da gente ir.
Sempre fica um vácuo, uma certeza de
um nunca mais nesta vida.
E a morte em sua falta de educação
tremenda, em sua maioria de vezes chega sem ao menos ser deixar ser anunciada.
Fazendo de sua última deitada um chão molhado, sem direito a despedida ou
preparo.
Viver é algo tão frágil. Tão incerto
tão longo e tão efêmero... Tão tudo.
Violência demais, vida humana
banalizada e a gente com cada vez mais medo.
Parece clichê, mas a frase que mais
representa esta contemporânea vivência é a que Renato Russo cantava:
"É preciso amar as pessoas como
se não houvesse amanhã"
😢
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